segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Fênix ~ (Flávio Venturini e Jorge Vercilo)

Eu,
prisioneiro meu
descobri no breu
uma constelação


Céus,
conheci os céus
pelos olhos seus
Véu de contemplação


Deus,
condenado eu fui
a forjar o amor
no aço do rancor
e a transpor as leis
mesquinhas dos mortais


Vou
entre a redenção
e o esplendor
de por você viver


Sim,
quis sair de mim
esquecer quem sou
e respirar por ti
e assim transpor as leis
mesquinhas dos mortais


Agoniza virgem Fênix
(O amor)
entre cinzas, arco-íris e esplendor
por viver às juras de satisfazer
ao ego mortal


Coisa pequenina,
centelha divina,
renasceu das cinzas


Onde foi ruína
pássaro ferido
hoje é paraíso


Luz da minha vida,
pedra de alquimia
Tudo o que eu queria
Renascer das cinzas


Quando o frio vem
nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
a luz da escuridão
e a dor revela a mais
esplêndida emoção
O amor

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